Muitos já ouviram sobre testosterona, mas não sabem a sua real função.
Testosterona é um hormônio metabólico, vascular e sexual, produzido nos testículos e que tem grande e fundamental atuação no organismo.
Mas qual a relação desse hormônio com o diabetes?
Estudos recentes mostraram que o tratamento com testosterona pode prevenir ou até curar o diabetes tipo 2. Vou explicar isso bem direitinho para vocês no blog de hoje.
Testosterona e diabetes tipo 2
A medicina e a ciência já comprovaram que existe forte relação entre a queda de testosterona e a resistência insulínica que, se não tratada, leva ao desenvolvimento de diabetes tipo 2.
Importante salientar que cerca de 40% das pessoas portadoras de diabetes tipo 2, em alguma fase da vida, desenvolverão um distúrbio na produção de hormônios sexuais (hipogonadismo), como estrogênio em mulheres e testosterona em homens.
O que a falta de testosterona causa no organismo?
Dentre vários distúrbios no organismo, a baixa na testosterona causa:
- Resistência insulínica (risco de diabetes);
- Pressão alta (hipertensão);
- Aumento nos níveis de gordura no sangue (dislipidemia);
- Síndrome metabólica;
- Redução de fertilidade;
- Disfunções sexuais (impotência);
- Perda de apetite sexual (libido);
- Perda de massa muscular e força;
- Cansaço;
- Perda de memória.
Quais são os benefícios do tratamento com testosterona?
Basicamente, nos indivíduos abrangidos pelos estudos, os benefícios observados foram a reversão dos quadros citados nos tópicos anteriores. Mas dentre eles destaco:
- Perda de peso e gordura corporal;
- Melhores níveis de glicemia quando em jejum;
- Melhora no desempenho sexual;
- Aumento de massa muscular força dos músculos.
Para quem o tratamento com testosterona é indicado?
Por mais que os benefícios sejam comprovados por mais de um estudo científico, é fundamental fazer uma avaliação médica completa, com exames laboratoriais para saber se o tratamento com testosterona é indicado no seu caso. Há pacientes que não levam um estilo de vida saudável, além de terem problemas crônicos, o que pode levar o seu médico a não lhe indicar o tratamento.
Com carinho, Dra. Maria Fernanda.
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